“Subo a escada devagar para sentir nos cascos a quentura da pedra.
Uma borboleta pousou no corrimão bem ao meu alcance.
Prendi-a pelas asas, mas tremeu tanto que soltei-a.
Saiu voando buleversada como se tivesse ficado cem anos presa.
Nos meus dedos, o pó prateado. Tão breve tudo.
Prendi assim a alegria, ainda há pouco foi minha,
mas se debateu tanto que abri os dedos antes que a ferisse,
não se pode forçar.
Um pouco mais que se aperte e não fica só o pó, mas a alma.”
Lygia Fagundes Telles
Não se pode forçar, né? Como diz a Gadú: "Deixa estar, que o que for pra ser, vigora..."... é, moça, vc postou hoje pra mim. rs
ResponderExcluirNão se pode forçar, bem isso... As coisas acontecem na hora exata, no tempo certo delas. Naturais!
ResponderExcluirNão se pode forçar a alegria...eu bem queria,mas deixemos ela ir e voltar quando tiver que ser! :)
ResponderExcluirLi,Querida selo pra ti no blog:
http://evidentesselinhosemimos.blogspot.com/2011/05/selo-especial.html
Passa pegar,quando puder.
Beijo
Prender e soltar no tempo certo... O segredo de tudo.
ResponderExcluirBeijos, minha querida amiga. Saudades, sempre.
Resnga!Que texto forte.
ResponderExcluirSabe, as vezes me sinto uma borboleta assim, tentando voar depois de algum tempo com as asas entrevadas.
Beijo.
soltar é difícil...vamos deixando acontecer.bjs
ResponderExcluirQue postagem linda, que transmite encanto! *-*
ResponderExcluirTem de haver sensibilidade pra compreende-la.Um toque,sem posse...ela pousa.
ResponderExcluirLili,que linda essa postagem!
Beijo grande em você,viu?
Te amo de coração.
Saudade.
Nada de bom pode vir do que é forçado.
ResponderExcluirO problema está justamente em abrir mão do que nos faz bem, mesmo que seja uma verdade inventada.
ResponderExcluirBeijo!
Renata disse:
ResponderExcluirAlma presa que se machuca,que quer ser livre das suas mãos indiferentes.
A Lygia Fagundes nos remeteu a uma verdade diário. Não se prende... jamais.
ResponderExcluirEla brilha solta e livre, como vc!
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