Altiva e couraçada de desdém
Vivo sozinha em meu castelo, a Dor…
Debruço-me às ameias ao sol-pôr
E ponho-me a cismar não sei em quem!
Castelã da Tristeza vês alguém?!…
- E o meu olhar é interrogador…
E rio e choro! É sempre o mesmo horror
E nunca, nunca vi passar ninguém!
- Castelã da Tristeza porque choras,
Lendo toda de branco um livro d’horas
À sombra rendilhada dos vitrais?…
Castelã da Tristeza, é bem verdade,
Que a tragédia infinita é a Saudade!
Que a tragédia infinita é Nunca Mais!!
Florbela Espanca in Livro de Mágoas
Lindo.
ResponderExcluir'Que a tragédia infinita é Nunca Mais!'
ResponderExcluirUau,que profundo isso!
gosto muito dos escritos de Florbela :)
Lindo dia pra ti,Li!
beijo
Melancólico, mas tão próximo de nós...
ResponderExcluirBeijos,
Kenia.
Lindo! Não conhecia esse dela!
ResponderExcluirbeijo! ;*
Seu blog tem gosto de tequila... Saboreando...
ResponderExcluirÓtimos posts, lindas palavras!!! To lhe seguindo... Amei o blog!
ResponderExcluirVisite o Meu Canto: cantodalianah.blogspot.com
xD
Poema bonito
ResponderExcluirque profundo.
ResponderExcluirAh,Florbela e seu reino trágico!
ResponderExcluirAmo Florbela,a Castelã poetisa.
Bom tê-la por aqui.
Simplesmente simples, e em sua total simplicidade, lindo! Adorei o novo visual do blog. Beijão!
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