2 de jul. de 2010

Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras



"Não a devia ter escutado - confessou-me um dia - não se deve nunca escutar as flores. Basta olhá-las, aspirar o perfume. A minha embalsamava o planeta, mas eu não me contentava com isso. A tal história das garras, que tanto me agastara, me devia ter enternecido..."

Confessou-me ainda:

"Não soube compreender coisa alguma! Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela me perfumava, me iluminava... Não devia jamais ter fugido. Devia ter-lhe adivinhado a ternura sob os seus pobres ardis. São tão contraditórias as flores! Mas eu era jovem demais para saber amar."

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY
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9 comentários:

  1. Mas como ignorar essas malditas palavras?

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  2. Ah esse principe e suas valiosas lições...
    Quem me dera que os principes nunca virassem sapos!
    Bjs

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  3. A palavra tem uma força..
    é quase impossível ignorá - la..
    não escutá - la!


    Um beijo.

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  4. Lindo demais isso querida!

    beijos

    Saudades, viu?

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  5. Maravilho...


    abraço e agradecido pelas visitas ao Rembrandt

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  6. Isso é mais ou menos quando dizemos que o bom da festa é esperar por ela...

    Os atos muitas vezes são dissonantes com as palavras, justifica pois dizer é muito mais facil que efetivamente "fazer"...

    bjs

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  7. Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através do "Entre Aspas". Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Sabe como é, né? Quem escreve precisa de outro alguém do outro lado. Além disso, sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Divulgar não é tb nenhuma heresia, haja vista que no meio literário isso faz diferença na distribuição de um livro. Muitos autores divulgam seu trabalho até na televisão. Escrever é possível, divulgar é preciso! (rs) Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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  8. Mito lindo!
    Quero ler esse livroo!(pequeno princepe)
    Beijoo

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