Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo
Vinicius de Moraes
Ai, como amar é paradoxo. Como o amor é trabalhoso. Como amar é penoso. Como o penoso nos atrai. Como viver sem o que nos é penoso? Viver custa caro, e eu pago as coisas com juros que não existem.
ResponderExcluir"Maior amor nem mais estranho existe
ResponderExcluirQue o meu, que não sossega a coisa amada"
Lílian, suas postagens sempre chegam na "hora certa", sabe? É quase sempre o que eu preciso ler. :)
Te amo muitão, trigêmea ♥
Beijocas!
Ismália .
#suspiro... aaaah Vunicius *-*
ResponderExcluirAdoro esse soneto! A primeira vez que o li fora na agenda de uma amiga e então fiquei entusiasmada em conhecer mais sobre Vinícius de Moraes e hoje ele é um dos meus poetas favoritos! <3
ResponderExcluirVinicius sempre faz suspirar.
ResponderExcluirlindo..... teu blog lindo....
ResponderExcluirPerfect ♥.♥
ResponderExcluirPassa no meu e diz o q achou !!
Se quiser me segue vou amar
BeijOkittas :*